top of page

Como fazer escolhas amorosas saudáveis?

  • Foto do escritor: Jhanda Siqueira
    Jhanda Siqueira
  • 21 de nov. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 20 de abr. de 2021

Construir uma parceria exige saber tomar decisões saudáveis a cada dia. E essas escolhas começam quando eu decido me responsabilizar pela minha vida, pelas minhas necessidades. Isso significa que desde o momento em que estabeleço que QUERO um companheiro, precisarei estar atenta e consciente do que espero com isso. Logo, preciso saber escolher quem combine comigo, quem queira uma relação, esteja livre e disposto a batalhar por ela todos os dias.




Meu nome é Jhanda, eu sou psicóloga e, há 10 anos, trabalho com atendimentos individuais e em grupo.


O que me levou a escolher essa profissão foi basicamente o meu próprio sofrimento.

Eu queria entender por que eu me sentia inferior às pessoas, por que eu era tão insegura e por que, geralmente, eu vivenciava meus relacionamentos amorosos com tanta angústia. No meu caso, eu me entregava demais a qualquer pessoa que me dissesse “Oi”.


Parecia que eu estava sempre em busca de um par. Acho que, no fundo, eu só queria saber se alguém seria capaz de me amar como eu sou, sabe? Eu me via cheia de defeitos e ficava imaginando se eu poderia ter valor aos olhos de um homem.

Eu via minhas amigas namorando, e pensava: “O que será que elas têm para terem sido escolhidas?”


E, lógico que com esse pensamento negativo sobre mim, eu não poderia ter relacionamentos excelentes, né. Eu sempre me sentia meio angustiada, como se eu ficasse tentando disfarçar quem eu realmente era, para evitar que a pessoa fosse embora. Na minha cabeça, se eu relaxasse e mostrasse quem eu sou, ela ia descobrir que eu não tinha nada a oferecer.


Bom, foi esse cenário que me levou a ter interesse em saber mais sobre “COMO TER UMA RELACIONAMENTO AMOROSO SATISFATÓRIO?” porque, claramente, eu não tinha por dificuldade minhas.


Quando comecei a estudar sobre isso, eu achava que ia descobrir um monte de regras que me ajudariam a agir do modo “certo” para não “cagar” mais as minhas relações. E me surpreendi com o fato de que elas não existem. Não, péra! Até existem, mas não do jeito que eu achava que encontraria.


Eu acabei descobrindo que para um relacionamento ser realmente bom, você precisa estar saudável. E a primeira coisa que me veio à mente foi: “Ah, não... isso vai demorar. Eu nem sei direito o que é saudável, eu quero só saber me relacionar.”


É, meus amigos, não teve como fugir... eu não ia conseguir o que eu queria se não buscasse entender o que ser saudável significa e por que isso era tão importante para que eu fosse feliz no amor.


Desde o final da minha faculdade, em 2009, quando fiz o TCC sobre “A interferência da autoestima na relação entre o casal”, nunca mais parei de estudar sobre esse assunto. O interessante é que quanto mais eu lia, mais eu me entendia, mais fichas iam caindo e eu ia vendo os efeitos na minha vida.


Fui começando a entender que essa coisa de ser saudável começa com a criação que tivemos dos nossos pais e a com o modo de vivenciamos esse vínculo ao longo da vida. Percebi que a forma como somos amados por eles modela a nossa visão sobre nós mesmos e sobre o nosso senso de valor. Conheci a complexidade do termo AUTOESTIMA.


Essa palavra não se limita ao meu nível de satisfação com o espelho, ela se refere a como eu me sinto por ser quem sou.


Eu pude compreender que se eu não souber quem eu sou, nunca vou conseguir me relacionar plenamente com alguém. Afinal, se eu não tiver conhecimento disso, como vou saber o que eu espero de um parceiro? Como serei capaz de resolver os conflitos que surgirem se eu não identificar minhas necessidades e souber negociá-las?


Outra coisa super importante que tomei consciência nesse processo, é que todos carregamos nossas dores. Eu tenho minha bagagem emocional e meus medos. Como não deixar tudo isso contaminar meus olhos e minhas relações? E como lidar com a bagagem do outro de forma respeitosa?


No fim das contas, entendi que a maior dificuldade não é encontrar um par. Isso eu poderia encontrar! O desafio é me encontrar, a ponto de saber se eu quero ou não uma relação, e caso eu decida que sim, que seja pelo motivo certo: construir algo e evoluir. Não pode ser para tapar um buraco, ou para me escorar nele, nem para provar o meu valor e muito menos para suprir o que não tive com a minha família.


Construir uma parceria exige saber tomar decisões saudáveis a cada dia. E essas escolhas começam quando eu decido me responsabilizar pela minha vida, pelas minhas necessidades. Isso significa que desde o momento em que estabeleço que QUERO um companheiro, precisarei estar atenta e consciente do que espero com isso. Logo, preciso saber escolher quem combine comigo, quem queira uma relação, esteja livre e disposto a batalhar por ela todos os dias.


Feito isso, o jogo não acaba. Manter uma relação exige muita responsabilidade. Não tem nada a ver com a visão romântica que vemos na mídia. É uma delícia amar e ser amado, mas não para por aí. Você precisa ter empatia, maturidade, capacidade para ouvir, saber colocar seus limites e respeitar o do outro, ter habilidade para se comunicar, dentre várias outras.


Por isso, ouvimos tantos casos de relacionamentos fracassados. A maioria já erra na escolha. E o resto, por não saber como levar uma relação de forma SAUDÁVEL.

De novo, essa palavra? Sim! Não queira ter qualquer relacionamento. Queira os bons. E para que você tenha um desses, você também precisa estar saudável.

E aí? Bora? To aqui pra te ajudar nisso. Vamos descobrir juntos o que é um adulto saudável, como escolher um parceiro e como lidar com as nuances da relação?


A minha proposta para você é:

FAÇA ESCOLHAS AMOROSAS SAUDÁVEIS.


Texto de Jhanda Siqueira

Psicóloga Gestalt-Terapeuta


Através desse link você acessa todas as minhas plataformas e redes sociais.

https://linktr.ee/Jhanda





Comments


  • TikTok
  • Youtube
  • Instagram
  • Whatsapp
bottom of page